29.3.12

O VERDADEIRO CRISTÃO

O Verdadeiro cristão não é deste

mundo e breve o deixará!

João 18.36

(Ministrado no culto de Doutrina da

IEAD – Mamanguape-Pb

Introdução: Apesar de lermos,

falarmos e sempre ouvirmos sobre a

verdade, que somos forasteiros e

peregrinos nesta terra, que estamos

cumprindo os projetos de Deus e que

breve iremos para junto D’Ele, e

não deixamos de pensar nas coisas

terrenas, o que nos cerca, o que

nos atraem, então descobrimos qeu

estamos fortemente ligados a esta

terra, e até temos o desejo de

partir, mas por “amor” preferimos

ficar (Fp 1.23,24).

Em que alvo estou atentando?

“Não atentando nós nas coisas que

se vêem, mas nas que se não vêem;

porque as que se vêem são

temporais, e as que se não vêem são

eternas” (II Co 4.18).

Encontramos o Apóstolo Paulo

fazendo menção de dois alvos.

o primeiro alvo é o que se vê. É

bem verdade que se torna mais fácil

atentarmos para o que estamos

vendo, embora este alvo seja

Efêmero (dura um só dia, dura só um

pouco), Temporal (temporário,

passageiro, profano e mudano). Este

tipo de alvo e que prende a nossa

atenção pela beleza, a exemplo de

Eva que viu aquela árvore era

desejável aos olhos, tomou do seu

fruto e comeu (Gn 3.6).

O segundo alvo é o que não se vê.

Como é difícil atentarmos para o

que não estamos vendo, sabendo que

precisamos seguir para um lugar que

não estamos vendo, viajar por uma

estrada que os nossos olhos não

estão vendo, vencer um inimigo que

não contemplamos, e acima de tudo,

adorar um Deus que não podemos ver,

porem é nesse momento que a lei da

fé mostra que tudo é possível ao

que crê (Mc 9.23). Este alvo é

eterno.

O homem está preso no que vê.

É difícil para o Cristão que diz

ter a convicção que vai morar no

céu aceitar que muitas vezes está

tão ligado com as coisas terrenas

que não percebe.

Na doença dos pais, dos filhos ou

do cônjuge, choramos não desejando

a morte do nosso querido, pois não

queremos a separação, não aceitamos

a perda, pensamos somente em ter a

pessoa amada por mais algum tempo,

somos tão egoístas que nos

esquecemos que as vezes o viver

desta pessoa é só sofrimento, mesmo

sabendo que esta pessoa possui a

vida eterna em Cristo Jesus.

Na porta que não se abre! Entramos

em desespero porque só contemplamos

a porta fechada, murmuramos de

Deus, pensamos e às vezes até

falamos que Ele se esqueceu de nós.

Como somos limitados, só estamos

vendo o que está diante de nós, uma

porta fechada, porém é necessário

saber o que está do outro lado da

porta, o que não estamos vendo,

pois do outro lado da porta o

Senhor Jesus já abriu a fechadura e

a porta já está aberta, e com a

nossa visão carnal, fraca, só

estamos vendo a porta fechada,

devemos nos lembrar que ele já

destravou a porta e está esperando

somente a nossa entrada.

Solicitude (cuidado, inquietação)

da vida (Mt 6.19-34). Há

preocupação de juntar tesouro na

terra, e até dizemos para a nossa

alma, como aquele homem rico que as

suas terras produziram em

abundância: “alma minha tens em

deposito muitos bens para muitos

anos, descansa, come bebe e folga”

(Lc 12.19). A visão humana está

voltada para um alvo que se pode

ver; precisa ver muita riqueza,

muita comida, muita saúde, se isto

não acontencer entra em desespero.

Como estamos envolvidos com as

coisas deste mundo!

Atentar para o que os olhos

humanos não estão vendo

O próprio Senhor Jesus Cristo vendo

a maneira do homem olhar para as

coisas terrenas e a preocupação da

humanidade com o dia de amanhã,

disse aos discípulos:

“Mas buscai primeiro o reino de

Deus e a sua justiça, e todas as

demais coisas vos serão

acrescentadas”. (Mt 6.33).

É muito glorioso

ouvirmos está mensagem de Cristo,

pois precisamos contemplar, o que

não é possível se ver de forma

humana, e sim pelos olhos da fé,

ver o alvo eterno, ver o que o

homem natural não pode ver,

contemplar como Abraão o

impossível, mesmo sem ter nem um

filho sempre respondia aos que

procuravam saber o seu nome, com fé

no que não estava vendo, e mesmo

não sendo pai sempre respondia: “Me

chamo Pai de uma grande multidão”.

O apóstolo Paulo afirmou em Romanos

4.17, que o reino de Deus não é

comida nem bebida, mas:

justiça (Igual para todos, virtude

de dar a cada um o que é seu),

e paz (tranqüilidade, cessação de

hostilidade, descanso da alma),

e alegria no Espírito Santo (ter

alegria ao ir a casa de Deus (Sl

122.1), ter prazer na vitória (Sl

126.2) e na palavra de Deus (Jr

15.16)

Breve deixaremos este mundo

É necessário saber a importância da

volta de Jesus para Igreja, pois o

arrebatamento acontecerá, e o

próprio Jesus prometeu que voltaria

(Jo 14.3,18,28); Ele virá uma vez

em duas fases, vejamos:

A Primeira fase (Parousia – chegada

rápida) – Nesta fase Ele virá para

a Igreja, acontecerá a ressurreição

dos mortos e o arrebatamento dos

vivos. Nesta fase Ele virá até as

nuvens, somente a Igreja ouvirá o

toque da trombeta e subirá ao seu

encontro nos ares (I Co 15.52-54; I

Ts 413-17).


A Segunda fase (Epifanéia –

“Manifestação”, “Vir a luz”) –

Nesta fase Ele virá com a Igreja em

manifestação gloriosa, estabelecerá

o seu reino na terra por Mil anos

(Apc 19.11-21).


O arrebatamento da Igreja

acontecerá a qualquer momento e

deixaremos este mundo num abrir e

fechar de olhos (I Co 15.52). Os

sinais da sua volta estão se

cumprindo: fome, peste, terremoto,

guerras entre as nações e nas

famílias, pai contra filho e filho

contra o pai (Mt 24.3-7; Mc

13.12,13). É necessário que a

Igreja esteja pronta para o momento

glorioso da volta de Jesus e não

podemos nos esquecer de termos

reservas de azeite em lâmpadas pois

não sabemos a que hora do dia ou da

noite Ele voltará (Mt 24.44;

25.1-13). “Põe a tua boca a

trombeta Ele vem!”(Os 8.1).

Conclusão: Não podemos jamais

deixar que as lutas e as

preocupações desta vida venham

tirar a nossa atenção para o alvo

maior da nossa vida, sempre devemos

estar olhando para Jesus o autor e

consumador da nossa fé (Hb 12.2).

Pensando sempre nas coisas que são

de cima, e não nas que são da terra

(Col 3.2).

Pr. Arquimedes Gomes S. Neto

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