Polícia reluta em investigar caso de invasão a Igreja
Igreja no Paquistão
PAQUISTÃO (11º) - Muçulmanos armados interromperam o culto de uma igreja no domingo (29 de maio), amaldiçoando a congregação, quebrando o vidro do altar e profanando itens que estavam na igreja.
A polícia inicialmente tentou proteger o líder dos invasores muçulmanos, sobrinho de um ex-membro da Assembleia de Punjab (MPA) e, em vez de prender os acusados, aceitou um simples pedido de desculpa e os liberou.
O pastor Ashraf Masih, da Igreja Presbiteriana em Lakhoki Khana, disse que Muhammad Shoaib, sobrinho do ex-MPA Mansha Sindhu, entrou na igreja acompanhado por quatro homens armados com fuzis e pistolas, amaldiçoando a igreja e dizendo que ela estava perturbando a paz da região, fazendo cultos com alto-falantes.
O pastor Masih ainda disse que os muçulmanos agrediram e maltrataram os membros da congregação, quando tentavam parar os intrusos. “Eles estavam fora de controle”, disse o pastor. “Shoaib e seus homens quebraram o vidro do altar da igreja, jogaram cópias da bíblia contra a parede e profanaram a cruz.”
Ele acrescentou que essa não foi a primeira vez que Shoaib perseguiu os cristãos do povoado. Quatro meses atrás, ele agrediu um ancião da igreja sob o pretexto de que não queria ouvir as canções cristãs que o idoso cantava.
O pastor ainda relatou que chamou a polícia, depois que os muçulmanos deixaram a igreja, que chegou rapidamente. Os cristãos mostraram os prejuízos que sofreram e manifestaram sua indignação diante dos estragos. Os cristãos levaram os policiais até a casa de Shoaib e voltaram para o terreno da igreja, onde estavam presentes defensores dos direitos de religiosos perseguidos.
O pastor Masih disse que, após uma longa negociação, os policiais concordaram em fazer Shoaib se desculpar publicamente, mas a atitude foi considerada hostil. A atitude da polícia, para os cristãos, era de evidente apoio a Shoaib e seus homens.
Tradução: Lucas Gregório
Fonte: Compass Direct
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