27.6.11

TESTEMUNHO EM JUDÉIA E SAMARIA

Texto devocional:

“... enchei-vos do Espírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” (Ef 5.18-21)

Texto Básico: Atos 8 – 12

1. Perseguição: desafio e oportunidade:
a. Desafio: preservar a igreja de Jerusalém
b. Morte de Estevão: a lei permitia sepultamento de condenados, mas proibia lamentação; alguns cristãos piedosos o sepultaram e lamentaram sua morte;
c. Perseguição maciça: provavelmente contra judeus helenistas, porque há evidências de que a igreja de Jerusalém continuou existindo.
d. Oportunidade: expansão do evangelho; os perseguidores não atacaram os apóstolos talvez porque temessem o poder deles;
e. Dispersos: os perseguidos se espalharam por toda parte da Judéia, Samaria, Fenícia, Chipre e Antioquia (At 8.4; ver 11.19). Eles haviam perdido tudo e saíram pregando a palavra, estimulados pelo exemplo de Estêvão;
f. Saulo: tortura, açoites, prisão, morte de cristãos (Atos 22.4,19; 26.10,11);

2. O Evangelho chega à Judéia e Samaria (Atos 8.1):
a. Filipe: um dos diáconos, de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria, helenista (nascido e criado fora da Palestina), foi o instrumento de Deus para alcançar os samaritanos.
b. Simão: mago ou feiticeiro, possuidor de segredos ocultos, reconheceu que os milagres feitos por Filipe eram autênticos;
c. Pedro e João: a visita a Samaria demonstra autenticidade da evangelização, aprovação da conversão dos samaritanos e aceitação deles na igreja de Deus;
d. Aldeias: Pedro e João evangelizam várias aldeias de samaritanos;

3. O Evangelho a caminho da Etiópia:
a. Filipe: disponibilidade para obedecer a Deus; saiu de um ministério promissor em Samaria para ir a uma estrada deserta;
b. Eunuco: alto oficial do tesouro da Rainha Candace da Etiópia, convertido ao judaísmo; mesmo não tendo autorização para entrar no templo, por ser gentio e eunuco, havia viajado centenas de quilômetros para adorar em Jerusalém.
c. Conversão: a fé vem pela pregação da palavra de Cristo (Rm 10.17);

4. O Evangelho em Lida e Jope:
a. As aldeias de Lida e Sarona ficavam a cerca de 40 km a noroeste de Jerusalém.
b. Enéias (grego): estava paralítico há 8 anos foi curado; muitas conversões;
c. Jope: cidade litorânea e porto importante;
d. Tabita (Dorcas): obras de misericórdia;

5. O Evangelho em Cesaréia:
a. Cesaréia: sede do governo romano na Palestina; centurião era comandante de 100 soldados; corte era um regimento de 600 a 1000 soldados; (50 km de Jope);
b. Visão do gentio: buscar Pedro para anunciar o evangelho;
c. Visão de Pedro: animais puros (patas divididas e ruminar);
d. Conversão: Cornélio envergonha a muitos cristãos, porque, antes de se converter era melhor do que alguns crentes; o centurião romano ajoelhou-se diante de um simples judeu;
e. Crise na Igreja de Jerusalém: Pedro presta conta ao colégio de apóstolos; ele não ficou surpreso nem ofendido;

6. O Evangelho em Antioquia:
a. Antioquia: era a 3ª maior cidade do mundo (depois de Roma e Alexandria), fundada por Nicanor Seleuco, em homenagem a seu pai Antíoco; na época era um centro político e comercial, com mais de 500 mil pessoas;
b. Religião: era sede do templo à deusa Dafne, ninfa perseguida pelo deus Apolo; culto envolvia pornografia e imoralidade;
c. Igreja: pela primeira vez, judeus e gentios congregavam juntos, adoravam ao mesmo Deus;
d. Cristãos: “aqueles que pertencem a Cristo”; (“não sois de vós mesmos” 1 Co 6.19). Pedro: “Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (1 Pe 4:16).
e. Barnabé: judeu helenista, natural de Chipre, foi designado pelos apóstolos para cuidar da igreja de Antioquia;
f. Paulo: 7 anos em Tarso, distante 160 km de Antioquia;
g. Profetas: Ágabo predisse a fome que ocorreu nos anos 45-47 d.C. nos dias do imperador Cláudio;

7. Nova perseguição em Jerusalém:
a. Herodes Agripa I (37-44 d.C.): neto de Herodes, o Grande, filho de Aristóbulo e sobrinho de Herodes Antipas; ele é pai de Drusila (esposa de Félix – Atos 24.24); Herodes Agripa II (Atos 25) e Berenice (Atos 25.13); ele agrega a Judéia, Samaria, Galiléia e Iduméia e governa sobre toda a Palestina;
b. Perseguição: para agradar os judeus, persegue a igreja e ataca os apóstolos;
c. Morte de Tiago: é preso e morto à espada;
d. Prisão de Pedro: quatro escoltas de 4 soldados, sendo 2 deles algemados a Pedro; Herodes pretendia matá-lo após a festa da Páscoa;
e. Livramento: o desaparecimento de Pedro foi um golpe nas intenções de Agripa I. os guardas foram torturados mas não tinham outra explicação a não ser que Pedro havia desaparecido. Como Agripa não podia admitir o milagre, ele preferiu executar os guardas.
f. Morte: Herodes Agripa I morre em agonia, aos 54 anos e 7 de reinado, no auge de sua auto-glorificação; vestido de túnica de prata e resplandecente. Com ele acabou a glória dos Herodes e o governo volta aos procuradores romanos.
g. Crescimento: a igreja prospera e a palavra é anunciada em todos os lugares (Mt 16: as portas do inferno não prevalecem contra a igreja de Cristo).

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