13.6.11

Os sete reis do apocalipse 17


Os sete reis do apocalipse 17 - uma profecia para os nossos dias!



João Paulo II e a Teoria dos Sete Reis Observe este trecho de notícia sobre João Paulo II, veiculada no dia do seu jubileu (16/10/2003) pelo Jornal Hoje, da Rede Globo:

"Hoje, Karol Wojtyla divide a sua decadência física com os olhos do mundo que o acompanham atônitos. Mas ele sabe que já entrou para a história. Para acalmar os que temem pela sua saúde, João Paulo II confidenciou a amigos íntimos poucos dias atrás: "Não morrerei completamente..." Teria a frase duplo sentido, como se fosse uma profecia? Convém ler toda a matéria! Este é o link: http://jornalhoje.globo.com/cgi-bin/montar_texto.pl?controle=7579

Uma profecia para os nossos dias!

?Deus nada faz, sem antes revelar seus segredos aos seus servos, os profetas? (Amós 3:7).

?Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, devem as profecias relativas aos últimos dias exigir especialmente nosso estudo. O último livro dos escritos do Novo Testamento, está cheio de verdade que precisamos compreender. E satanás tem cegado o espírito de muitos de modo que se têm contentado com qualquer desculpa por não tornarem o Apocalipse motivo de seu estudo. Mas Cristo, por intermédio de Seu servo João declara aqui o que será nos últimos dias; e Ele diz: ?Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas?. Apoc. 1:3. (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, 117).

Jesus, perto do fim do Seu ministério terrestre disse nos: Desde já no-lo digo, antes que suceda, para que, quando suceder, creiais que eu sou. João 13:19. Isto, em relação às revelações sobre o que haveria de acontecer nas próximas horas que se seguiriam à aquela ultima ceia por Ele realizada... Porém, o mesmo princípio, segundo palavras do profeta Amós (3:7) aplica-se à toda a revelação divina.

Mas, devemos ter em mente que as profecias podem ser condicionais e incondicionais. As incondicionais são aquelas que dependem exclusivamente da vontade divina e o maior exemplo delas é justamente a morte de Jesus na cruz do Calvário, onde Ele Se sacrificou por nós... Profecias condicionais são aquelas em que Deus não fere o livre arbítrio da pessoa; dependem da sua escolha para que se cumpram e deste tipo de profecia, o livro de Isaías tem muito. Eram profecias destinadas ao povo hebraico. Profecias de vida; porém rejeitaram-nas e acabaram cativos.

De volta do cativeiro, a nação judaica deveria mudar o seu procedimento em relação à Deus e por isso uma outra profecia condicional estava em andamento: as Setenta Semanas apresentada a Daniel 9:24-27 (leia com atenção o verso 24 e constate) e mais uma vez o povo judeu falhou... E por isso Jesus referiu-Se a esta profecia (Mat 24:15) ao falar sobre os sinais que antecederiam à destruição de Jerusalém e sobre a sua Vinda (Mateus 24).

Mais especificamente sobre o nosso futuro, Jesus revelou-nos através de João no Livro das Revelações (Apocalipse) o que estaria acontecendo nos dias que antecederiam à Sua tão almejada volta. Sobre este dia Ele havia declarado: Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. (Mat 24:36). Portanto, este dia está totalmente condicionado à vontade do Pai. Mas apesar disto, Ele, Jesus, revelou-nos sinais que apontariam para este grandioso dia e sobre estes sinais, a Bíblia (tanto no Novo, quanto no Velho Testamento) aponta muitos... Mas, há uma profecia que passa desapercebida de muitos de nós: a profecia dos Sete Reis do Apocalipse 17.

Existem muitas interpretações que a simples leitura do contexto da mesma já as descartam. Porém, outras interpretações dependem de uma análise mais profunda, usando não só o contexto da passagem assim como o contexto histórico e muitas vezes até mesmo um outro contexto (literário, religioso, costumes, etc). Muitas delas já se cumpriram fielmente e isto nos dá mais razões para que possamos crer naquelas que ainda não se cumpriram... Por exemplo: no livro de Daniel existem cerca de 19 profecias sobre o fim dos tempos. Dezessete delas se cumpriram literalmente aqui na terra, uma cumpriu-se nos céus (as Duas Mil e Trezentas Tardes e Manhãs de Dan 8:14 conforme explica o livro de Hebreus) e somente uma está faltando ? a Volta de Jesus (a Pedra que atingiu a estátua de Daniel 2) ? e em face das demais terem se cumprido, não temos razão alguma para não crer que também isto se cumprirá no devido tempo.

Observe também que muitas profecias apontam para o nosso futuro (as sete pragas, por exemplo) e que muito provavelmente a nossa vida não as alcançaram; porém, a despeito de termos uma interpretação mais tradicional, aceita pela grande maioria dos teólogos, apresentamos aqui uma nova interpretação (apesar de nova, muito bem embasada na Bíblia e no plano da Salvação iniciado por Jesus lá no Éden, passando pela cruz e em fase final no Santuário celestial) sobre os Sete Reis do Apocalipse 17.

Saiba que a interpretação mais aceita é aquela que apontam os sete reis como sendo poderosos reinos que durante a história perseguiram o povo de Deus. Alguns a chamam ?teoria metálica?, porque quatro, dos sete reis de apocalipse 17, seriam os quatros impérios descritos através dos quatro metais da estátua de Daniel 2 (ouro/Babilônia, prata/Medo-Pérsia, bronze/Grécia e ferro/Roma), e os outros três variam entre: Roma Papal, Roma Papal Ferida, Roma Papal Curada, EUA, Egito, Assíria, França, Espiritismo, Confederação Geral do Mal, etc., etc, etc.

No Apoc 17:3 temos - Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. E no verso 9 temos: Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. E no verso 12 também diz: Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.

Note que se quatro cabeças: são os grandes quatro impérios da história (Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma), de acordo com Daniel 2, eles não aparecem obrigatoriamente como as primeiras quatro cabeças (reis), mas são os únicos reinos que se encontram em todas essas teorias já que as outras três: como vimos, variam entre Egito, Assíria, Roma Papal, Roma Papal Ferida, Roma Papal Curada, França, Estados Unidos, Protestantismo e até o Espiritismo.

Ao longo dos últimos séculos surgiram muitas interpretações de quem seriam os três últimos reis e uma das mais recentes (1974) aponta para o Quinto Rei como sendo Roma Papal ferida. Os protestantes da América tornam-se o Sexto Rei, enquanto o Papado revivido é o Sétimo Rei. O Oitavo Rei é a última confederação do mal (a besta de escarlate). Seria difícil que os sete reis realmente sejam os impérios, nações e reinos já citados pois a besta de Apocalipse 17 não aparece apenas neste capítulo da Bíblia. O capítulo 13, do versículo 1 ao 10, fala do mesmo animal (não confunda com a besta de Apoc. 13:11 em diante que é interpretada como sendo os EUA e que não nos interessa no momento).

É de comum conhecimento que a primeira besta refere-se ao poder papal. Besta semelhante, também aparece em Daniel 7, onde é o quarto animal, representando o império romano. Este capítulo repete a mesma sucessão de impérios de Daniel 2; a diferença é que, ao invés de metais, os impérios agora são representados por animais - leão, urso, leopardo e a besta - respectivamente: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, sendo que a besta representa o poder papal derivado do império romano.

Portanto, a besta apareceu depois de Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia e aí temos um primeiro motivo para buscarmos interpretação diversa das metálicas. Por quê? Porque as teorias metálicas dizem que, das sete cabeças da besta (que são os sete reis), três delas são: Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia e as outras quatro variam como já explicamos. Ora, como é possível um animal ter cabeças se ainda não existe? Como é possível Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia serem cabeças da besta sendo que a própria besta não existia quando do aparecimento destes reinos?!? Percebeu? As cabeças e a besta coexistem entre si, formando um único ser. As cabeças estão na besta, não fora dela. Ou seja, as cabeças só poderiam vir a existir se a besta existisse! Mas, a Besta surgiu apenas com o fim destes impérios, mostrando que eles não poderiam ser cabeças da Besta, já que esta se formou com a sua dissolução. Esses reinos apenas servem de base para a formação histórica da Besta (Apoc. 13:2), mas não são suas cabeças.

Vamos supor que as teorias históricas estivessem corretas, e que realmente quatro, dos sete reis, fossem os quatro impérios de Daniel 2. Como iríamos ficar com relação à localização geográfica da sede desses poderes? O irmão pode perguntar: ?O que isto importa?? Ocorre que o poder (besta) descrito em Apocalipse 17 tem sua sede definida (Apoc 17:9 ? é de conhecimento de todos que Roma encontra-se entre sete montes). E se as cabeças (reis) fazem parte da besta, e essa tem uma sede, logo, as cabeças (reis) tem que estar sediadas no mesmo local, pois a besta e as cabeças formam um todo, um único animal. Ora, se a sede do poder da besta de Apoc. 17 é Roma, conseqüentemente, suas cabeças, que são os reis, têm a mesma localização geográfica. Assim, se a sede do poder dos sete reis é Roma, o que o Egito, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, França, Estados Unidos, têm a ver com as sete cabeças? A maioria absoluta das pessoas sabe que os livros de história nunca colocaram a cidade de Roma como a sede destes reinos.

Até aqui ficou claro que as interpretações, mundialmente aceitas, não tem fundamento contextual (bíblico, histórico ou geográfico). Mas tem mais: Leia Apoc 17:8: a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição...

Sendo que estas expressões do verbo ?ser? (besta era, não é, e será) tratam do tempo em que o papado tinha supremacia (poder de perseguir), perdeu-a e irá recuperá-la. Relembremos que no ano de 538 d.C., através de um decreto de Justiniano, imperador romano, o papado ganhou poder político estatal, cumprindo a profecia para o surgimento da besta (outro fato que confirma o nascimento do papado é a derrota dos ostrogodos, também em 538 d.C., cumprindo a profecia de Daniel 7. A partir de então (538 d.C.), a besta ?era? perseguidora, poderosa, tanto, que calcula-se na casa de 100 milhões (ou mais), o número de mortos pela ?Santa Igreja? Católica Apostólica Romana nesta época (mais que as duas grandes guerras mundiais juntas), devido, principal-mente, às ?Santas Cruzadas? e à ?Santa Inquisição?.

Seguramente a besta era poderosa. Com o passar dos anos, seu poder perseguidor foi declinando e, em 1798, cumprindo a profecia dos 1260 anos (Apoc. 12), o general Alexander Beltier, a mando de Napoleão Bonaparte, aprisiona o papa (Pio VI) e acaba oficialmente com o ?status quo? papal, perdendo ele o poder que detinha.

A partir de 1798 inicia-se, então, o período chamado ?não é?, onde o papa não tem a supremacia e nem o poder de perseguir que o caracterizaram até então. Ao nosso ver, a besta não ?voltou a ser? em 1929 quando do Tratado de Latrão (voltaremos a este assunto mais a frente). Para a besta ?voltar a ser? tem que recuperar o poder de perseguir, de ?levar em cativeiro?, coisa que, nem em 1929, nem atualmente, podemos observar como já tendo acontecido. Mas isso, nós, adventistas do sétimo dia, sabemos que acontecerá no futuro.

Como vimos, expressão ?sete cabeças? tem duas funções proféticas: a primeira, como já citamos, é a de localizar geograficamente a sede do poder da besta (?são sete montes?); a segunda função nos impõe um novo desafio. Além das sete cabeças serem sete montes, elas também são sete reis. Qual afinal é o desafio? Responder: Quem são os sete reis? Lembre-se: e São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe e outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é, também é ele o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição. (versículos 9, 10 e 11)

Aqui esta outro ponto importante: lembrar que a profecia, na verdade, não fala de apenas sete, mas sim de oito reis. Embora o oitavo não seja uma das cabeças, é um rei vindo na mesma seqüência, fazendo, portanto, parte do todo. A profecia separa os oito reis em dois blocos bem distintos: os ?sete reis? e o ?oitavo?. Se o oitavo rei encaixa-se com o período ?será?, obrigatoriamente os demais (?sete reis?) estão em algum dos períodos passados: ou no ?era?, ou no ?não é?, ou nos dois, ao mesmo tempo, ou mesmo antes deles. Mas como saber qual destes períodos?

Ao nosso ver os ?sete reis? estão inseridos dentro de um único período de tempo, o ?Não é?. Os ?sete reis? existem no período de tempo em que a besta ?não é? poderosa (1798 até: ?). Ou seja, teriam que surgir, em algum momento, de 1798 (início do período ?não é?) para frente.

Perceba: a profecia não diz que os sete reis ?serão?, ?emergirão? ou ?caminharão? (colocando-os no futuro), nem que ?eram? ou que ?foram? (colocando-os no passado), mas, sim, repito, que ?São? (verbo ser no presente do indicativo), relacionando-os claramente com o tempo em que a besta ?não é? poderosa.

Se os ?sete reis? estão dentro do período de tempo ?não é?, sua subdivisão, ?cinco caíram, um existe e o outro não chegou?, teria de ser aí encaixada. Não podem ser encaixados antes do período ?era? (538- 1798), pois antes de 538, a própria Besta não existia como tal, e como já vimos, não poderiam existir os ?sete reis?, suas cabeças, sem que existisse o animal (besta). Portanto, os ?cinco? que ?caíram? (verbo no passado) estariam encaixados dentro do período ?era? (verbo no passado); ?um existe? (verbo no presente) estaria encaixado dentro do ?não é? (verbo no presente).

Até aqui tudo é possível, agora, porém, surge o problema, pois com relação ao ?outro? (sétimo rei) a profecia diz que ?ainda não chegou?, ?não é vindo?, ou seja, ?virá?, ?chegará?, ?aparecerá? (futuro - fora do tempo presente da profecia) devendo assim, obrigatoriamente ser encaixado no período ?será?. Porém, como já vimos, o período ?será? só se inicia justamente com o oitavo rei, e não como sétimo! Frisando - o sétimo não pode fazer parte do período de tempo ?será?, pois este período só tem seu início quando o oitavo rei aparecer, e por outro lado, também não poderia estar no ?era?, nem no ?não é?, pois este período ?ainda não chegou? (futuro). Desta forma não há ?lugar profético? para o sétimo rei se tentarmos imaginar que a subdivisão ?cinco caíram, um existe e o outro não chegou?, ocorra fora do período ?não é?.

Porém, como já vimos, se colocarmos todos os ?sete reis? dentro do período ?não é?, então a divisão torna-se possível e natural. Veja que o versículo 10 diz que, ?cinco caíram, um existe, e outro não chegou?, o que claramente denota seqüência; não surgem simultaneamente, mas sucessivamente. Em outras palavras, não surgem juntos, mas em seqüência, um após o outro, dentro do mesmo período ?não é? (depois de 1798).

E tem mais: ?E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.? Apoc 17:12. Estes reis seriam pessoas, governantes individuais. Embora se tratem de outros reis (10 reis), fica bem claro que ?rei? é rei, governante individual; e ?reino? é reino, nação, território. E a passagem nos diz que os ?10 reis... ainda não receberam reino?. O contexto sugere que estes reis sejam governantes individuais (reis) que ainda não assumiram o poder das nações (reinos). Por quê? Porque, se os reis fossem reinos, ou nações, como poderiam dez reinos ainda não terem recebido reinos? Se levarmos esta idéia para os versículos antecedentes (8 a 11), chega-se à conclusão que os sete reis não são sete reinos (nações), pois, se assim fosse, da mesma forma que fez no versículo 12, a profecia diria no versículo dez ?as sete cabeças são sete reinos? (nações), mas, pelo contrário, faz questão de dizer ?as sete cabeças são sete reis? (governantes). Portanto:

1º) Seriam governantes individuais;
2º) Sua sede seria em Roma;
3º) Só poderiam surgir depois de 1798;
4º) Seriam ligados ao poder religioso que é a ?mãe? do adultério bíblico (Igreja Católica Apostólica Romana);
5º) Estão inseridos dentro de Apocalipse 17, que, segundo o Espírito de Profecia, representa o poder papal.

Isto posto, temos base para afirmar que os sete reis só poderiam ser sete papas que sugeriam não, obrigatoriamente, em 1798, mas desta data para frente, pois estão dentro do período ?não é?, e não necessariamente no seu início.

De 1798, com Pio VI, até hoje, incluindo João Paulo II, somam-se ?quinze? pontífices, e agora, como saber quais destes ?quinze? seriam os ?sete reis? da profecia? Estariam os sete reis entre esses ?quinze? ou no futuro? Qual seria a base de tempo para começarmos a contagem?

Mas antes devemos entender como um papa pode ser um Rei? A partir de 1800, com Pio VII, a Igreja Católica já começou a renovar suas forças e, um papa após o outro, assinaram acordos e tratados com vários Chefes de Estado da época, inclusive retomando alguns de seus territórios. Mas faltava algo para que verdadeiramente o papa pudesse voltar a ser ?rei?. Faltava-lhe o ?trono?, a sede do poder. Então, ocorre o inesperado: em 11 de fevereiro de 1929, o então Primeiro-Ministro italiano Benito Mussolini e o papa Pio XI assinam o famoso ?Tratado de Latrão?. É criado o Estado do Vaticano e desde então o papado voltou a ser realmente um reino com rei. Isto não foi o suficiente para ?curar? a ferida, posto que esta só será totalmente curada quando este rei (papado) recuperar o poder que tinha antes de 1798, pois ?cura? supõe volta ao estado anterior. Mas isto já é suficiente, pois dentro do seu Estado (Vaticano e em sua comunidade católica) ele realmente tem estatus de rei e, portanto, a partir de 1929 podemos contar os papas (reis em seu Estado).

1º - Pio XI (06/02/22 ? 10/02/39).
2º - Pio XII (02/03/39 ? 09/10/58).
3º - João XXIII (28/10/58 ? 03/06/63).
4º - Paulo VI (21/06/63 ? 06/08/78).
5º - João Paulo I (26/08/78 ? 28/09/78).
6º - João Paulo II (16/10/78 ? ?).

Quem será o 7 º e o 8º rei? O versículo 11 diz: ?a besta que viste, era e não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e caminha para a perdição.?

Note que a profecia, quando fala do oitavo rei, faz questão de colocar um adjunto, fazer uma observação sobre ele. Aí está a primeira característica: ?É dos sete?.

Então o papa atual, João Paulo II, é o sexto rei? Sim! Quanto ao sétimo a profecia diz que ?ainda não chegou...? Apoc 17:10.

É interessante perceber que dos oito ?reis? da profecia, apenas os três últimos (sexto, sétimo e oitavo) tem características próprias:

- O sexto ?existe? - O sétimo ?ainda não chegou e quando chegar tem que durar pouco? - O oitavo é ?a besta que era e não é...é dos sete e caminha para a destruição?

Embora extremamente importante, a única característica do sexto rei é o fato dele ?existir?. Diz a profecia: ?cinco caíram, um (sexto) existe?. Num primeiro momento, tem-se o impulso de dizer, como fazem alguns estudiosos da teoria historicista (metálica), que a palavra ?existe? serve para mostrar que o sexto rei está vivendo na época em que o apóstolo João escreveu o Apocalipse, no império romano (lembre-se que para a teoria metálica, os reis são reinos). Porém, se interpretarmos a palavra ?existe? de Apocalipse 17 como referente ao período histórico do apóstolo João, então, teríamos que admitir o absurdo de que todo o tempo verbal no presente, usado no livro do Apocalipse, teria de dizer a respeito ao momento em que vivia o escritor. Observe que quando João usa no Apocalipse a expressão ?existe? não pode estar se referindo ao seus dias, pois então, na sua época, nos dias em que escreveu estas profecias, não existia o mar... pois o Apoc 21:1 diz claramente que: ?...o mar já não existe?. Afinal, por que então é usada a expressão ?existe? quando se refere ao sexto rei?

A idéia básica nos parece simples e lógica: essa expressão (?existe?) está relacionada com o exato tempo que se desenrola a profecia. Portanto, para entender essa expressão, é necessário observar que há um tempo histórico exato, dentro do período ?não é? (1798 em diante), em que a profecia se desenrola. Quando entendermos qual é este momento, aí será simples relacionar o sexto rei com a expressão existe, pois tal expressão serviria para mostrar que o sexto rei, no caso João Paulo II, existe exatamente no momento em que está em andamento apocalipse 17.

Quanto ao sétimo, diz, apenas que virá após o sexto. O sétimo rei tem duas características: ?ainda não chegou? e ?quando chegar tem de durar pouco? (a profecia aponta para um período próximo de 150 dias...). E tem mais, a profecia não diz em momento algum que o sexto rei (papa) morrerá para a entrada do sétimo rei (papa).

Já entendemos que os sete reis são sete papas desde 1929, que cinco já morreram, que o sexto é João Paulo II, que o sétimo vem após ele e deve durar pouco. E com relação ao oitavo, o que a profecia diz?

Pelo fato do versículo 11 dizer que a besta retornará no oitavo rei alguns afirmam que este rei seria o próprio satanás que tomaria a forma humana e seria o último papa. Embora não queiramos ser categóricos, nossa tendência é discordar desta idéia. Sem dúvida, o oitavo rei deverá ser mais um papa, pois é mais um rei da profecia, mas não nos parece correto que ele seria o próprio satanás se ?auto-transformando? em homem. O motivo que nos leva a esta afirmação nos remete à análise dos textos do Espírito de Profecia com relação ao grande engano que satanás deverá produzir antes da volta de Jesus, a falsa vinda de Cristo.

Outra interpretação, que também discordamos, diz que o oitavo rei seria satanás, só que agora não como um ser humano, não necessariamente se auto-nominando papa, mas sim, personificando a Cristo com todo seu poder, ou seja, o oitavo rei seria a contrafação.

Já entendido que o oitavo rei não pode ser relacionado a satanás tomando a forma humana e sendo um papa, nem confunde-se com a contrafação da volta de Cristo, cabe a pergunta: ?É possível então entendermos quem seria este oitavo rei?? Cremos que sim. Inclusive de maneira muito clara e transparente. Note que a profecia, quando fala do oitavo rei, faz questão de colocar um aposto, fazer uma observação sobre ele. Aí está a primeira característica: ?É dos sete?. Para tanto devemos entender que um dos sete papas deverá voltar ao poder para ser o oitavo, por isso a profecia diz: ?o oitavo é dos sete? (RC), ?procede dos sete? (RA) - O oitavo papa é um dos sete papas que voltará ao poder!

O sétimo poderia ser o oitavo? Nos parece óbvio que não, pois se o sétimo continuar no poder será sempre o sétimo, só poderá deixar de sê-lo, se sair para a entrada de um oitavo. Ocorre que, se sair para esta substituição, só poderia voltar como um ?nono? rei, o que sai totalmente fora da profecia. Assim, o oitavo rei só pode ser um dos seis primeiros papas que voltaria ao poder. Cabe então a pergunta: - ? como o oitavo rei seria uns dos seis primeiros papas depois de 1929, já que estes teriam morrido? Devemos esperar a ressurreição de um dos seis reis (papas) para voltar como o oitavo rei? Isto é absurdo!?

Nota: Solicite um estudos sobre esta possibilidade: notempodofim@ig.com.br

Vale também lembrar que, para se fazer a escolha de um novo papa, não é necessário que o papa antecessor esteja morto, é possível também que este renuncie ou seja afastado, abrindo assim a vaga para um substituto. Pois se o oitavo rei (papa) tem de ser um dos seis primeiros e destes, os cinco primeiros já morreram. Então, este rei só pode ser o sexto rei.Também sabemos da possibilidade de se dizer: ? ?Esta idéia é totalmente maluca! Primeiro, porque não existe base para se imaginar que este papa renunciaria. Segundo que, mesmo ele renunciando, ou sendo afastado, jamais voltaria, pois já está doente com mal de Parkinson!?.

A primeira característica do oitavo rei nós já vimos (?é dos sete?), então qual seria a segunda? Repare, a profecia diz: ?A besta que era e não é, é ela o oitavo rei?. À besta, ou seja, A besta é o oitavo rei, porque no governo do oitavo rei o papa retomaria o poder que tinha anteriormente (antes de 1798) de perseguir os verdadeiros cristãos, por isso afirmamos que o oitavo rei é a besta.

Além de que o versículo 18, do capítulo 13 de Apocalipse diz que ?o número da besta é o número de um homem?, isto quer dizer um ser humano individual. O nome - João Paulo II - soma exatamente: seiscentos e sessenta e seis- 666. Este é o nome oficial segundo o Vaticano:

?Ioannes Paulus PP. II? ? Para cada letra correspondente em Algarismo Romano ao seu nome em latim, faça a substituição e comprove (para as demais letras atribua ?zero?):

- Ioannes = (João) ?> 1
- Paulus (Pavlvs) = (Paulo) ?> 5 + 50 + 5 = 60
- PP. (papa) ?> zero
- II (secvndo) = (segundo) ?> 100 + 5 + 500 = 605 -> 60 + 605 = 666

Concluindo: Se João Paulo II sair vivo do trono, esta interpretação pode estar correta. Não é todo dia que um papa sai do pontificado sem morrer. Em quase 20 séculos de história do papado, pouquíssimas foram as vezes que este fato ocorreu. Para se ter uma idéia da raridade disso, a última vez que um papa saiu do trono sem morrer, a América nem tinha sido descoberta. Foi em 1294, há 706 anos, com Celestino V. Ou seja: via de regra, papas não renunciam nem são afastados. Papas morrem. Assim, se o sexto rei sair vivo, como indicamos, cremos, que todo o restante, também se cumprirá da forma que esperamos.

Repetimos: João Paulo II, o sexto rei sai vivo (renuncia), entra um sétimo papa que também dura pouco e por qualquer motivo o atual papa retorna, agora como o oitavo rei a serviço ? mais do que nunca ? de satanás. Inicia-se as perseguições (decreto dominical assinado pelas nações encabeçada pelos EUA ? Apoc 13:12) e algo vai mal pois estas mesmas nações retiram o seu apoio à besta (8º papa) e para completar Deus intervém com as Sete últimas pragas que duram apenas uma ano e então Cristo Vem para nos resgatar. Percebeu? Falta pouco para a Volta de Cristo!

Mesmo que este atual papa morra, esta interpretação pode não estar de toda errada, pois sabemos que satanás personificará a volta de Jesus e neste dia ele poderá ?ressuscitar? (usando um de seus anjos ? não é isto que ele faz nas sessões espíritas?) João Paulo II afirmando que realmente o sábado foi substituído pelo domingo e estrategicamente se retira deixando o ?seu poder? para o oitavo rei!

Irmão! Jesus está às portas. Observem os sinais pela TV e jornais: Guerras; aparente Paz; crimes nas famílias; Calor ou frio extremos pelo mundo com centenas de mortos. A Fome? O mundo calejado já se esqueceu dela. As doenças e pragas cada vez mais violentas. Fim dos tempos irmãos! Obs ? Este estudo foi totalmente baseado no Livro: Os Sete Reis Da Profecia de Apocalipse 17 ? Interpretação contemporânea do irmão Alceu da Silva Oliveira Filho Para conhecer mais sobre este livro ou outros temas semelhantes, acesse:

http://mensagensfinais.tripod.com

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